terça-feira, 2 de julho de 2013

Diafragma Fotográfico



O Diafragma Fotográfico é um dispositivo que regula a entrada de luz na câmara  Normalmente se localiza na objetiva e, dependendo de sua abertura, deixa mais ou menos luz sensibilizar o sensor.

O diafragma é composto por um conjunto de laminas justapostas que se abrem e fecham de forma circular. A lógica é simples, quanto mais aberto o dispositivo, mais luz entra.

Em situações menos iluminadas, a praxe é abrir o diafragma, para que uma maior quantidade de luz possa entrar.

O problema é que quanto mais aberto o diafragma, menor a profundidade de campo conseguida na imagem. Profundidade de campo é a amplitude da região em foco na imagem. Esse assunto será abordado com mais profundidade quando o assunto for foco.

Por hora, é importante saber que, normalmente, retratos ficam melhor com baixa profundidade de campo e paisagens com um vasto campo de foco. É claro que tudo depende do que se quer mostrar e como. Não existem regras preestabelecidas em fotografia.

O valor da abertura máxima e mínima do diafragma varia dependendo da objetiva. Existem lentes com abertura, por exemplo, de f1.4 (bem aberta) que fecham até f22 (bem fechada), lentes que abrem até f5.6 e fecham até f16.

O diafragma e o obturador trabalham juntos, se há pouca luz e se pretende muita profundidade de campo deve-se aumentar o tempo de exposição (diminuir a velocidade) e fechar o diafragma. Para menor profundidade de campo o ideal é abrir o diafragma e diminuir o tempo de exposição.

Obturador

É o nome dado a uma pequena “janela” dentro da câmara, que funciona basicamente abrindo no momento do disparo para capturar a luz que passa pela lente. O tempo que o obturador passa aberto é chamado de tempo de exposição ou velocidade de obturação, ou seja, o tempo de exposição do filme (câmaras analógicas) ou do sensor (câmaras digitais), e a variação deste tempo determina a quantidade de luz que será capturada para a fotografia, quanto mais tempo aberto, mais luz é capturada, quanto menos tempo aberto, menos luz é capturada. A medida da velocidade do obturador é dada em frações de segundos: 1 1/2 1/4 1/250, etc, porém são frequentemente tratadas como velocidade 60 (referente a 1/60) ou velocidade 100 (referente a 1/100) e assim sucessivamente.
 
 
 
 
O obturador é uma cortina que protege o sensor da câmara abrindo somente no momento em que o disparador é acionado, para captar a luz. Ele fica atrás do diafragma, só que não na lente e sim no corpo da câmara A velocidade do obturador (“Shutter”) é uma das variantes mais utilizadas para alterar o resultado final da foto. 

 

 

 
 

O tempo de abertura do obturador deve ser combinado com a abertura do Diafragma e com o valor do ISO para que a foto não venha a “arrebentar” (super-exposta), ou para não ficar escura demais (sub-exposta).
 A velocidade o obturador é considerada baixa quando vai de 1 até 30, média de 60 até 250 e alta de 500 até 8.000.
 Nas câmaras digitais SLR (ou câmaras Reflex) são encontrados dois obturadores, o obturador mecânico e o obturador electrónico.
O obturador electrónico serve para acionar o sensor digital da câmara e reage mais rapidamente, sendo capaz de alcançar velocidades muito maiores. Ele vem junto a um obturador mecânico.
 
 



 

O obturador mecânico, também conhecido como obturador plano focal, é quem determina o tempo de exposição de acordo com a configuração que o fotógrafo determinar, ele pode ser de lâminas de metal ou de cortina.






segunda-feira, 3 de junho de 2013

Objetivas


Grande-Angulares:

Como o nome já diz, grande-angulares são objetivas que tem um grande campo de visão, elas ficam entre 18mm e 45mm. Com isto elas são muito boas para localidades internas aonde não se pode se afastar muito do objeto fotografado. Muitas vezes também as chamamos de objetivas negativas, pois tem um campo de visão menor que o do olho (que é de 50mm). Uma desvantagem nelas é a alta distorção, que ficam muito aparentes quando há na imagem uma reta ou quando se tira uma foto de uma pessoa.






Teleobjetivas:

Estas são objetivas que ao contrário das grande-angulares que são negativas são positivas, isto é: tem um campo de visão muito reduzido, quer dizer, trazem tudo mais perto. Estas objetivas são bem caras mas são muito boas, sua distorção é mínima e sua funcionalidade grande. Ela serve para muitos tipos de fotos, entre eles: festas em locais abertos e grandes, natureza, pois você não pode se aproximar muito dos animais, notícias, pois você pode fotografar um tiroteio de longe sem se preocupar em se aproximar, entre muitos outros. Uma desvantagem delas é seu peso, normalmente pesam entre 1,5 à 5Kg, em compensação você vai tirar belas fotos. A profundidade de campo nas teleobjetivas é menor do que nas normais e grande-angulares, isto é: por exemplo a abertura F3,5 numa objetiva normal desfocaliza muito menos o segundo plano do que a mesma abertura em uma teleobjetiva, isto sem contar que normalmente a abertura em uma teleobjetiva é de F2,8 o que dá uma grande noção de perspectiva na imagem.










Zoom:


As objetivas zoom, como já devem ter percebido são as objetivas que alteram a milimetragem, por isto podem perder qualidade dependendo da qua tidade de zoom aplicada. Esta função provoca muita distorção da imagem, que pode chegar à 35%. Um contra destas objetivas é que a pessoa (o fotógrafo) fica com preguiça de se movimentar para trás e para frente. Resumindo são objetivas para fotografar objetos que se aproximam e se afastam da câmera mas o fotografo não pode se movimentar.




A Fotografia MACRO é a fotografia de pequenos seres e objectos ou detalhes que normalmente passam despercebidos no nosso dia-a-dia; são fotografados em seu tamanho natural ou levemente aumentados através de aproximação da câmera ou fazendo uso de acessórios destinados a este tipo de fotografia; as macrofotografias são exibidas em tamanho bastante ampliado para maior impacto visual.
 




Objetiva 50mm


É recomendada para retratos, fotografias de casamento, para fotografia de moda e paisagens. Essa pequena lente é responsável por uma nitidez muito boa, pois sua grande abertura do diafragma consiste num foco bastante seletivo.







Tipos de Câmaras

 
As câmaras ultra compactas 





pode-se por bolso, pois são superfinas. Devido à forte miniaturização, é um tipo de câmara bem mais caro que as compactas normais. Tem zoom de 3x e varia de 08 a 12 megapixels. Nestes modelos encontram-se recursos automáticos, onde a câmara faz tudo é só ligar e clicar, e também traz alguns recursos que podem ser controlados, tais como: ISO, Zoom, Flash, número de disparos, macro, temporizador este são os mais comuns.





Câmaras compacta




Atualmente, são as mais comuns no mercado e as mais vendidas nas lojas, por representarem a melhor relação custo/benefício. Sendo muito simples de usar e não tendo controles manuais (como as ultracompactas), são as preferidas dos fotógrafos iniciantes e amadores, que desejam apenas apontar e disparar (point-and-shoot). O zoom varia de 3X a 5X, e têm até 5 a 15 megapixels.



Câmaras intermediárias – Bridge (ponte)





Também chamada de super zoom, são câmeras de transição, que fazem a ponte (bridge) entre as amadoras e as profissionais. As câmeras intermediárias representam uma transição entre as compactas e as DSLR. Elas não permitem a troca de lentes, mas normalmente sua lente fixa dispõe de um zoom incrível, com modelos de até 36X, sendo muito versáteis!




DSLR/ Reflex

DSLR significa, em inglês: Digital Single Lens Reflex Câmeras utilizadas por profissionais e por amadores mais avançados. Nestes modelos, a imagem vista no visor óptico é vinda da lente e refletida internamente por um sistema de espelhos (ao contrário das compactas, que utilizam um visor com imagem separada da lente). A DSLR se caracteriza, também, pelas lentes removíveis e intercambiáveis.




 


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Profundidade de Campo

A profundidade de campo é gama de distâncias em torno do plano focal na qual há nitidez aceitável. A profundidade de campo depende dos tipos de câmaras  aberturas e distância, apesar de também ser influenciada pelo tamanho da impressão e pela distância de visualização da imagem. Essa secção foi pensada para ajudar a melhorar a compreensão intuitiva e técnica de profundidade de campo aplicada na fotografia.

Imagem com pouca profundidade de campo

Imagem com muita profundidade de campo








Imagem com pouca profundidade de campo





Imagem com muita profundidade de campo 




segunda-feira, 20 de maio de 2013

Enquadramento

 



Enquadramento horizontal

O ponto de vista natural da visão humana é aproximadamente na forma de uma oval horizontal. Neste sentido, o enquadramento horizontal da imagem fotográfica é uma aproximação razoável. Os cantos da fotografia são observados através da visão periférica.

O formato do enquadramento do visor (e LCD) tem uma enorme influência sobre a forma como a imagem surge. Apesar da facilidade de cortá-la mais tarde, existe uma tendência forte, no momento do disparo, para compor até às extremidades do quadro.








Enquadramento vertical


Há uma certa resistência da visão relativamente ao enquadramento vertical, embora em certos casos de paginação possa ser o formato indicado. No caso da imagem vertical, a generalidade das pessoas tende a focar a zona abaixo do centro. Neste tipo de enquadramento a visão sujeita-se à lei da gravidade, ao fazer uma leitura vertical da imagem, a visão repousa na parte mais baixa, que representa a base. As imagens que melhor se enquadram neste formato são a figura humana em pé, edifícios altos, árvores, plantas, garrafas, portas, arcos, etc.








Quadrado 

 O formato quadrangular é fixo relativamente ao formato rectangular vertical ou horizontal. De modo geral é o formato mais difícil de trabalhar. Neste formato a geometria e a simetria dos lados são aspetos fortes. As texturas e os padrões enquadram-se bem neste formato.





Panorâmica
O formato panorâmico (imagens horizontais bastante mais largas do que altas) é utilizado para conseguir maior resolução de imagem. Este tipo de fotografias consegue-se através da montagem de várias imagens fotografadas. A panorâmica é geralmente utilizada para captar paisagens.




Edição

Esta técnica desenvolveu-se ainda durante o período da fotografia a preto e branco. Na edição digital (informática) da fotografia é usual reenquadrar e cortar a imagem. Trata-se de um método de otimização da imagem no que diz respeito ao enquadramento dos seus elementos, embora se reduza o tamanho relativamente à sua captura.





Preenchimento

Ocupação total do enquadramento com o elemento fotografado de modo a apresentá-lo com maior detalhe e simultaneamente mostrar algum espaço envolvente.





Localização

Sempre que existe espaço à volta do elemento fotografado é importante controlar conscientemente a sua localização. O posicionamento no centro poderá ser o mais óbvio, mas se for usado recorrentemente torna-se, também, mais aborrecido. Neste sentido, quanto mais pequeno for o elemento fotografado, mais importante é a escolha da sua localização. Para escolher o melhor enquadramento descentrado convém jogar com os vectores e espaços existentes.




 
Enquadramento do enquadramento

Este tipo de enquadramento aumenta a sensação de imersão na imagem, fundamentalmente se tiverem a mesma configuração, e transmite a ideia de organização dos seus elementos.




Contraste

 Segundo a teoria do professor da Bauhaus Johannes Itten os contrastes são a base para a composição de qualquer imagem:
http://24.media.tumblr.com/FX4tx7c12ossg6dyFqk4wmA5o1_500.png










Percepção visual da Gestalt

A psicologia da Gestalt foi fundada na Áustria e na Alemanha no início do século XX. Esta teoria defende que o todo é maior do que a soma das suas partes e que , neste sentido, ao observar uma imagem com uma cena completa, o cérebro percorre as principais partes para compreender a imagem na totalidade.


1- Lei da Proximidade - os elementos visuais agrupam-se na mente de acordo com a distância entre si;





 2- Lei da Semelhança - os elementos que se assemelham, pela sua forma ou conteúdo, tendem a ser agrupados;

 


3- Lei do encerramento - os elementos próximos entre si tendem a formar uma linha de contorno fechada;




4- Lei da Simplicidade - a mente procura sempre soluções visuais simples, linhas e formas minimais, assim como a simetria e o equilíbrio;




5- Lei do Destino Comum - os elementos agrupados parecem mover-se em conjunto e comportam-se como um todo;




6- Lei da boa continuação - a perceção visual tende a continuar as linhas e as formas para além das suas extremidades;



 7- Lei da segregação - para ser melhor percebida a figura deve destacar-se do fundo.




Equilíbrio

O equilíbrio visual consegue-se através da oposição de forças que combinadas possibilitam a sensação de harmonia. A noção de equilíbrio visual é muito semelhante ao equilíbrio mecânico, sendo a referencia principal o centro da imagem. Se um elemento estiver descentrado, a pender para um dos lados da imagem, sentimos a necessidade de corrigir o enquadramento. Este princípio aplica-se a qualquer elemento visual, como por exemplo a forma, a cor, etc. Existem dois tipos de equilíbrio, um é simétrico, ou estático, e outro é dinâmico. No caso do equilíbrio simétrico, situam-se elementos equivalentes em cada lado da imagem. No caso do equilíbrio dinâmico é necessário jogar com a posição, em relação ao centro, de cada elemento, sendo que neste caso estes não são equivalentes. No entanto, nem sempre o equilíbrio é a situação desejada, ou seja, por vezes para conseguir maior tensão numa imagem é importante criar desequilíbrio.