Enquadramento horizontal
O ponto de vista natural da visão humana é aproximadamente na forma de uma oval horizontal. Neste sentido, o enquadramento horizontal da imagem fotográfica é uma aproximação razoável. Os cantos da fotografia são observados através da visão periférica.
O formato do enquadramento do visor (e LCD) tem uma enorme influência sobre a forma como a imagem surge. Apesar da facilidade de cortá-la mais tarde, existe uma tendência forte, no momento do disparo, para compor até às extremidades do quadro.
Enquadramento vertical
Há uma certa resistência da visão relativamente ao enquadramento vertical, embora em certos casos de paginação possa ser o formato indicado. No caso da imagem vertical, a generalidade das pessoas tende a focar a zona abaixo do centro. Neste tipo de enquadramento a visão sujeita-se à lei da gravidade, ao fazer uma leitura vertical da imagem, a visão repousa na parte mais baixa, que representa a base. As imagens que melhor se enquadram neste formato são a figura humana em pé, edifícios altos, árvores, plantas, garrafas, portas, arcos, etc.
Quadrado
O formato quadrangular é fixo relativamente ao formato rectangular vertical ou horizontal. De modo geral é o formato mais difícil de trabalhar. Neste formato a geometria e a simetria dos lados são aspetos fortes. As texturas e os padrões enquadram-se bem neste formato.
Panorâmica
O formato panorâmico (imagens horizontais bastante mais largas do que altas) é utilizado para conseguir maior resolução de imagem. Este tipo de fotografias consegue-se através da montagem de várias imagens fotografadas. A panorâmica é geralmente utilizada para captar paisagens.
Edição
Esta técnica desenvolveu-se ainda durante o período da fotografia a preto e branco. Na edição digital (informática) da fotografia é usual reenquadrar e cortar a imagem. Trata-se de um método de otimização da imagem no que diz respeito ao enquadramento dos seus elementos, embora se reduza o tamanho relativamente à sua captura.
Preenchimento
Ocupação total do enquadramento com o elemento fotografado de modo a apresentá-lo com maior detalhe e simultaneamente mostrar algum espaço envolvente.
Localização
Sempre que existe espaço à volta do elemento fotografado é importante controlar conscientemente a sua localização. O posicionamento no centro poderá ser o mais óbvio, mas se for usado recorrentemente torna-se, também, mais aborrecido. Neste sentido, quanto mais pequeno for o elemento fotografado, mais importante é a escolha da sua localização. Para escolher o melhor enquadramento descentrado convém jogar com os vectores e espaços existentes.
O formato panorâmico (imagens horizontais bastante mais largas do que altas) é utilizado para conseguir maior resolução de imagem. Este tipo de fotografias consegue-se através da montagem de várias imagens fotografadas. A panorâmica é geralmente utilizada para captar paisagens.
Edição
Esta técnica desenvolveu-se ainda durante o período da fotografia a preto e branco. Na edição digital (informática) da fotografia é usual reenquadrar e cortar a imagem. Trata-se de um método de otimização da imagem no que diz respeito ao enquadramento dos seus elementos, embora se reduza o tamanho relativamente à sua captura.
Preenchimento
Ocupação total do enquadramento com o elemento fotografado de modo a apresentá-lo com maior detalhe e simultaneamente mostrar algum espaço envolvente.
Localização
Sempre que existe espaço à volta do elemento fotografado é importante controlar conscientemente a sua localização. O posicionamento no centro poderá ser o mais óbvio, mas se for usado recorrentemente torna-se, também, mais aborrecido. Neste sentido, quanto mais pequeno for o elemento fotografado, mais importante é a escolha da sua localização. Para escolher o melhor enquadramento descentrado convém jogar com os vectores e espaços existentes.
Enquadramento do enquadramento
Este tipo de enquadramento aumenta a sensação de imersão na imagem, fundamentalmente se tiverem a mesma configuração, e transmite a ideia de organização dos seus elementos.
Contraste
Segundo a teoria do professor da Bauhaus Johannes Itten os contrastes são a base para a composição de qualquer imagem:
Este tipo de enquadramento aumenta a sensação de imersão na imagem, fundamentalmente se tiverem a mesma configuração, e transmite a ideia de organização dos seus elementos.
Contraste
Segundo a teoria do professor da Bauhaus Johannes Itten os contrastes são a base para a composição de qualquer imagem:
http://24.media.tumblr.com/FX4tx7c12ossg6dyFqk4wmA5o1_500.png
Percepção visual da Gestalt
A psicologia da Gestalt foi fundada na Áustria e na Alemanha no início do século XX. Esta teoria defende que o todo é maior do que a soma das suas partes e que , neste sentido, ao observar uma imagem com uma cena completa, o cérebro percorre as principais partes para compreender a imagem na totalidade.
1- Lei da Proximidade - os elementos visuais agrupam-se na mente de acordo com a distância entre si;
2- Lei da Semelhança - os elementos que se assemelham, pela sua forma ou conteúdo, tendem a ser agrupados;
Percepção visual da Gestalt
A psicologia da Gestalt foi fundada na Áustria e na Alemanha no início do século XX. Esta teoria defende que o todo é maior do que a soma das suas partes e que , neste sentido, ao observar uma imagem com uma cena completa, o cérebro percorre as principais partes para compreender a imagem na totalidade.
1- Lei da Proximidade - os elementos visuais agrupam-se na mente de acordo com a distância entre si;
2- Lei da Semelhança - os elementos que se assemelham, pela sua forma ou conteúdo, tendem a ser agrupados;
3- Lei do encerramento - os elementos próximos entre si tendem a formar uma linha de contorno fechada;
4- Lei da Simplicidade - a mente procura sempre soluções visuais simples, linhas e formas minimais, assim como a simetria e o equilíbrio;
5- Lei do Destino Comum - os elementos agrupados parecem mover-se em conjunto e comportam-se como um todo;
6- Lei da boa continuação - a perceção visual tende a continuar as linhas e as formas para além das suas extremidades;
7- Lei da segregação - para ser melhor percebida a figura deve destacar-se do fundo.
Equilíbrio
O equilíbrio visual consegue-se através da oposição de forças que combinadas possibilitam a sensação de harmonia. A noção de equilíbrio visual é muito semelhante ao equilíbrio mecânico, sendo a referencia principal o centro da imagem. Se um elemento estiver descentrado, a pender para um dos lados da imagem, sentimos a necessidade de corrigir o enquadramento. Este princípio aplica-se a qualquer elemento visual, como por exemplo a forma, a cor, etc. Existem dois tipos de equilíbrio, um é simétrico, ou estático, e outro é dinâmico. No caso do equilíbrio simétrico, situam-se elementos equivalentes em cada lado da imagem. No caso do equilíbrio dinâmico é necessário jogar com a posição, em relação ao centro, de cada elemento, sendo que neste caso estes não são equivalentes. No entanto, nem sempre o equilíbrio é a situação desejada, ou seja, por vezes para conseguir maior tensão numa imagem é importante criar desequilíbrio.
O equilíbrio visual consegue-se através da oposição de forças que combinadas possibilitam a sensação de harmonia. A noção de equilíbrio visual é muito semelhante ao equilíbrio mecânico, sendo a referencia principal o centro da imagem. Se um elemento estiver descentrado, a pender para um dos lados da imagem, sentimos a necessidade de corrigir o enquadramento. Este princípio aplica-se a qualquer elemento visual, como por exemplo a forma, a cor, etc. Existem dois tipos de equilíbrio, um é simétrico, ou estático, e outro é dinâmico. No caso do equilíbrio simétrico, situam-se elementos equivalentes em cada lado da imagem. No caso do equilíbrio dinâmico é necessário jogar com a posição, em relação ao centro, de cada elemento, sendo que neste caso estes não são equivalentes. No entanto, nem sempre o equilíbrio é a situação desejada, ou seja, por vezes para conseguir maior tensão numa imagem é importante criar desequilíbrio.
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